“Ai daquele por quem é blasfemado o nome do Senhor.” (Is 52,5) Quantos são, atualmente, os sacerdotes do Senhor Deus que andam às cegas na escuridão, e que já não defendem mais o rebanho que Jesus lhe confiou. Mas pela procura das comodidades, do bem-estar e do próprio interesse, alguns se mantêm em silêncio, quando tem obrigação de falar corajosamente para defender a verdade e condenar o erro, o pecado e não o faz emudecidos pelo medo de não ser sempre mais estimados, acaba por agradar o mundo em lugar de converter-lo afastando-se do espírito de Cristo. É o que atesta São Paulo falando em nome do Senhor: “Todos visam os seus interesses pessoais, não o de Jesus Cristo.” (Fl 2,21) Toleram para não arriscar, cedem ao compromisso, na qual fostes consagrados na Igreja ao serviço de Deus, contanto que possam preservar seus privilégios e popularidade a fuga de qualquer espírito de sacrifício. Pois o próprio São Paulo Apóstolo nos deu exemplo, dissera: “Porque vos foi concedido não somente crer em Cristo, mas também sofrer por ele.” (Fl 1,29) Tudo isto, contudo, é tão estranho ao que constitui a própria essência do cristianismo e tão contrário ao espírito de Deus. Atraiçoado, muitas vezes, pelos seus próprios sacerdotes, que todos os anos, saem ordenados dos seminários, despreparados e com uma má formação religiosa, o que não tarda a manifestar suas desastrosas conseqüências como ofensas gravemente feitas a Deus. Também com toda razão, advertia-os São Paulo, ao dizer: “Antes de receber o cargo sejam examinados; se forem considerados dignos, poderão exercer o ministério.” (1Tm 3,10) E então, não é de admirar, hoje os resultados estão à vista: o sucesso dos padres famosos e os escândalos dos padres pedófilos repercutem cada vez mais na mídia, o que não passa de uma verdadeira traição a Cristo e ao seu Evangelho. Por isso, pensai a respeito no que foi dito: “Importa também que goze de boa consideração da parte dos de fora para que não se exponha à infâmia e caia nas armadilhas do diabo.” (1Tm 3,7) Onde estão hoje os santos sacerdotes segundo o coração de Deus, mais atentos às necessidades da própria Igreja que é sinal visível e permanente de Deus na terra, sempre habituados ao espírito de “sacrifico que é o sagrado serviço de vossa fé" (Fl 2,17) exigido de modo os tornem mais esforçados a oração e encorajados sempre mais por um intenso ardor apostólico o mais indicado para aproximar-se do grande mistério de Deus e que consiga ainda levar para Jesus as almas do próximo que não sabem ser cristãs a fim de salvá-las: “Assim, no dia de Cristo, terei a glória de não ter corrido em vão, nem trabalhado inutilmente.” (Fl 2,16)
Nenhum comentário:
Postar um comentário